Os policiais caminham até lá. Abrem a porta. Dão dois passos e silêncio. Disparos. O filho de 24 anos ainda grita "mãe". Xeque-mate.
Na sala onde estava, a mãe permanece imóvel, impotente. O policial volta e ela pergunta o que houve. O policial diz que eles foram recebidos à bala e responderam à violência.
A fera do Estado rasga a carne dos mais pobres, cospe e ri sobre os mortos. Outro nome do demônio é Tarcísio de Freitas.
A mãe pergunta: "mas como se meu filho é cego?". Xeque-mate.
O destroço vai para a rua. O destroço fica em casa. A guerra continua.
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